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OS NIBELUNGOS – PARTE 2: A VINGANÇA DE KRIEMHILD
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OS NIBELUNGOS – PARTE 2: A VINGANÇA DE KRIEMHILD
(Die Nibelungen: Kriemhilds Rache, Alemanha, 1924)
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Thea von Harbou
Elenco: Margarete Schoen, Rudolf Rittner, Hans Adalbert von Schlettow, Georg August Koch, Hanna Ralph, Hans Carl Muller, Hardy von Francois, Paul Richter, Iris Roberts, Rose Lichtenstein, Margarete Schoen, Rudolf Rittner, Hans Adalbert von Schlettow, Georg August Koch, Hanna Ralph, Hans Carl Muller, Hardy von Francois, Paul Richter, Iris Roberts, Rose Lichtenstein.
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Sinopse: Ainda perturbada com os planos vingativos pela morte de Siegfried, Kriemhild se torna a mulher do Rei dos hunos, Etzel. Quando ela dá à luz um filho, Etzel lhe concede um desejo. Em sua sede por vingança, ela convida os seus irmãos como hóspedes para celebrar o nascimento da criança e ao mesmo tempo arma uma cilada. No castelo, enquanto se iniciam as festividades, os hunos, motivados por Kriemhild, atacam os nibelungos. Num cenário de apocalipse e caos, os membros da corte dos nibelungos são massacrados um por um, até eles entregarem o assassino de Siegfried. Drama / Aventura / Fantasia / Épico / Expressionismo Alemão, 144 minutos, Preto e Branco, Mudo.
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Uma das grandes obras do mestre Fritz Lang e de toda a história do cinema. Tanto a primeira parte do filme quanto esta segunda magnífica continuação e conclusão, nos é contada uma das clássicas e famosas lendas germânicas. De tão clássicas que Richard Wagner já havia retratado aventuras parecidas em suas óperas. Porém, o filme de Lang é algo para ser visto, ouvido e apreciado, tanto quanto arte cinematográfica, tanto quanto a música que acompanha, tanto quanto um quadro para ser apreciado. Sua maravilhosa fotografia em preto e branco nos coloca nos cenários clássicos da tragédia como se a arte fora concebida nestes tons. Próprio do expressionismo alemão, que saltara da literatura e da pintura para as telas do cinema; as cores, que alguns críticos modernos (mais modernos do que críticos) dizem faltar, somente iriam retirar a magia própria de uma obra grandiosa como esta. Magnífica iluminação e personagens fantasticamente representados, que parece que os atores viveram realmente naquela época. Arte pura. Um grande clássico do mestre alemão e do cinema.
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